Encontrei mais uma fantástica historia sobre a actuação do barclaycard em Portugal.Como já devem ter reparado, os portugueses são bombardeados com telefonemas desta empresa (que note-se nada tem a ver, directamente, com o Banco Barclays), a perguntar se querem aderir ao cartão (note-se: muitos deles já são clientes e possuem o dito cartão).
Vejamos a historia deste português, que após queixa à CPND (Comissão Nacional de Protecção de Dados),
veio o barclaycard novamente desrespeitar a LEI:
Publicado em: http://o-pino.blogs.sapo.pt/35496.html
Quarta-feira, 16 de Junho de 2010
Ó senhores do Barclays, não podem mesmo ir chatear o Camões?
Lembram-se, senhores do Barclays, de eu ter apresentado uma queixa à Comissão Nacional de Protecção de Dados sobre o vosso comportamento abusivo nas acções de telemarketing?
Claro que se lembram, porque responderam isto aquilo que se encontra transcrito na imagem em anexo.
Mas como são ou estúpidos ou incompetentes ou as duas coisas hoje resolveram recomeçar o massacre, desrespeitando uma Comissão Nacional de Protecção de Dados, desrespeitando-me como cidadão e estúpidos e incompetentes sim, porque mesmo depois de eu explicar a situação ainda ligaram mais duas vezes, não percebendo que a este ponto, fosse o Barclays o último banco à face da terra e o meu dinheiro (se o houvesse) mais depressa iria para debaixo do colchão do que para a instituição de crédito mais irritante do planeta.
E assim lá alegraram o meu final de tarde com mais uma queixa à CNPD, que com todo o prazer (nem imaginam quanto, senhores do barclays) torno pública:
"Exmos. Senhores,
Fazendo referência à minha queixa datada de Novembro de 2009 e aparente resolvida, venho pelo presente pedir a vossa ajuda para a situação que passo a informar:
Hoje, 16 de Junho de 2010 voltei a ser contactado pelo banco Barclays com o objectivo de me propor o uso do mesmo serviço, cartão de crédito, sobre o qual tinha já informado não estar interessado e apresentado queixa a esta Comissão Nacional de Protecção de Dados, com resposta do referido banco de que o meu nome e número de telefone (21x xxx xxx) seriam eliminados da sua base de dados.
Isto mesmo expliquei a quem hoje me ligou do Barclays, do número 210107241, tendo-me sido informado pela pessoa que me ligou que o meu número havia sido apagado dos contactos da base de dados comprada à Pixmania mas que deveria constar noutras bases de dados adquiridas pelo Barclays, nomeadamente à IOL e outras empresas.
Acontece que na resposta que o Barclays enviou a essa Comissão e da qual me fizeram chegar cópia está bem explícito que "os dados do cliente" (que não sou e naturalmente jamais serei) "foram suprimidos da base de dados do Barclays para efeitos de marketing directo".
Não compreendo assim como é possível que uma entidade bancária possa não só desrespeitar o meu pedido de que não voltem a ligar, pois só hoje após eu ter explicado que já havia apresentado queixa e que tinha em minha posse o documento anexo voltaram a ligar mais duas vezes como desrespeitar as declarações prestadas por escrito à Comissão Nacional de Protecção de Dados. Quem protege os meus dados afinal se esta entidade não é respeitada pelo Barclays?
Grato pela vossa ajuda apresento os meus melhores cumprimentos
João Moreira de Sá"
Do que os senhores do Barclays não se lembram mas lembro-me eu é de um jovem que há vinte e alguns anos quando arranjou o seu primeiro emprego, entrou num balcão do Barclays para (tentar) abrir conta e foi-lhe explicado com um sorriso jocoso que o Barclays só aceitava contas de ordenados superiores a 150 contos. O meu não chegava a 50... mas acreditem, senhores do Barclays, é com enorme prazer que hoje me dou eu ao luxo de vos desprezar e poder fazer queixa de vocês, senhores do Barclays.