terça-feira, 26 de maio de 2009

Uma reclamação arrepiante

http://www.browserd.com/2008/07/01/a-fraude-do-cartao-de-credito-o-barclays-e-o-servico/

Repare-se nesta reclamação de um cliente barclaycard que até dá arrepios....


A fraude do Cartão de Crédito, o Barclays e o Serviço.

July 1, 2008 – 08:00



Lembram-se do que escrevi ontem? Fui vitima de uma fraude com o Cartão de Crédito Visa do Barclays Bank. Bem, não sei se a figura correcta será fraude. Mas também ainda ninguém do Barclays Bank me disse em que tipologia se enquadra a situação que lhes relatei e como tal, até indicações em contrário direi que se tratou de uma fraude.

A situação da fraude.

Em finais do passado mês de Maio detectei que foram feitos vários débitos na minha conta à ordem do Barclays Bank referentes a pagamentos percentuais do saldo em divida por movimentos feitos com o meu Cartão de Crédito Visa. Como não tinha efectuado nenhum dos movimentos descritos no serviço de homebanking, resolvi de imediato reportar a situação ao Barclays Bank e aqui vai a descrição.

O Barclays já não é o que era.

Na manhã do dia 21 de Maio, contacto a agência Barclays Bank de Alvalade através do numero de telefone que consta no serviço de homebanking como sendo o contacto da minha Gestora de Conta. Ao contrário do que me tinha acontecido até então (sempre tinha contactado directamente com o meu gestor de conta) fui atendido por um serviço de apoio às agências. O Call-center chegou ao Barclays Bank. Mas eu não liguei para o serviço telefónico do Barclays Bank. Liguei para a agência. Para o meu gestor de conta… As coisas mudam…

Expliquei a situação e fui de imediato informado que teria obrigatoriamente que falar com a minha Gestora de Conta. Só ela me poderia anular o Cartão de Crédito. “Vamos passar a chamada” disseram… Alguns minutos depois, a voz volta à linha. Infelizmente a Gestora de Conta não atende. Refiro a urgência da situação (alguém poderia estar nesse momento a fazer uma festa com o meu numero de Cartão de Crédito) e sou informado de que será enviada uma mensagem urgente à minha Gestora de Conta de forma a que esta me contacte o mais breve possível.

Prometem contacto mas não contactam.

30 minutos mais tarde volto a ligar. Ninguém me telefonou. Quero falar com alguém, não interessa quem, da agência de Alvalade. Novamente, ninguém atende. Dizem-me que, possivelmente, todos os colegas estarão com Clientes. De notar, sou Cliente da agência de Alvalade há muito, muito tempo. Nunca a vi cheia… Nem perto… Vão enviar nova mensagem.

30 minutos depois, cansado de esperar (tinha um avião para apanhar às 17 horas desse mesmo dia e ainda muita coisa para fazer), apanho um taxi para me dirigir à agência do Barclays Bank de Alvalade. Estou já a subir a Avenida da Igreja quando toca o telefone. O cumprimento foi de tal forma informal que demorei a perceber com quem falava. Era a M, do Barclays Bank… (não refiro o nome da Gestora de Conta mas este foi indicado na reclamação que seguiu para a Provedoria do Cliente). Digo-lhe que já estou a chegar à agência e que falaremos então. 3, 4 minutos. Não mais do que isso. Cheguei.

A boa educação deveria ser requisito para atender Clientes.

Ao chegar à porta da agência de Alvalade passo por duas jovens que se encontram à porta a fumar. O bom-dia que desejei não recebeu eco… Ò cultura corporativa… Entrei e perguntei ao caixa pela Sra. Dona M. “Aguarde um pouco que ela já vem.” foi-me dito enquanto me indicavam a cadeira frente à secretária que ostentava o nome da minha Gestora de Conta. Aguardei e continuei a aguardar.

Talvez incomodada com a situação, outra funcionária do Barclays Bank que estava na secretária ao lado diz ao colega da caixa para ir lá fora, chamar a M, dizer-lhe que está um Cliente à espera. O caixa foi. Falou com as jovens que estavam lá fora a fumar e voltou para dentro dizendo-me para aguardar mais um pouco. Comercial o quanto baste não vos parece? Alguns minutos (cigarros???) mais tarde lá vem a M. Boa tarde - diz estendendo-me a mão - E o senhor é?

Após esta introdução surreal, eis que a minha Gestora de Conta lança a sua primeira pérola: Se calhar deviamos anular o cartão. Se calhar sim mas, e depois? Depois o quê - questiona M nitidamente sem saber o que fazer. Questiono-a sobre quais os passos a seguir, o que fazer, o que se irá passar. Deveria ser a minha Gestora de Conta a informar-me de imediato e não eu a pedir que o faça…

Gestor de Conta é inicio de carreira ou função de estagiário?

Tive que ser eu a referir a M a questão dos seguros associados aos cartões de crédito e ao uso fraudulento dos mesmos, enquanto observava a M a telefonar para vários serviços distintos para que alguém lhe explicasse o que fazer. Lembrem-se, M é Gestora de Conta certo? Tive finalmente que ser eu, enquanto olhava para o monitor do computador de M que lhe indiquei na Intranet do Barclays Bank quais os formulários relativos a sinistros. Gestora de Conta. Não é certamente uma estagiária acabada de chegar não?

Senti-me levado a dizer a M que, enquanto Cliente do Barclays Bank, não queria sair daquela agência sem algum conforto. Queria sair dali com a ideia de que o Barclays Bank, enquanto “o meu banco”, iria fazer os possíveis para resolver a situação. Infelizmente não trouxe de lá nenhuma destas ideias. Sai de lá com um conselho:

Não ponha dinheiro na conta até ter a questão resolvida ou os meus colegas dos cartões vão lá e tiram-lho todo.

Ao chegar ao meu local de trabalho a primeira coisa que disse foi que, uma única pessoa conseguiu em 15 minutos deitar por terra a imagem que eu tinha de largos anos sobre o Barclays Bank.

Parti para Londres nessa tarde.

O relato segue já de seguida.

Um exemplo típico destes senhores

Veja-se esta queixa publicada no portal queixas.co.pt de uma pessoa que ainda nem sequer é cliente deles....



queixa / reclamação nº: 201505
autor: Paula Correia
entidade visada: Barclays Bank
tipo de queixa / reclamação: Publicidade
data: 2009-03-11 15:59:48
Texto da queixa / reclamação:

Venho por esta forma denunciar o meu profundo desagrado pelo modo como o Banco em questão me ataca com ofertas de cartões de crédito que eu já disse, expressamente, que não pretendo. Não tenho, nunca tive nem pretendo vir a ter conta no Barclays e acho indecente que numa altura em que as famílias se endividam, nos aliciem com créditos supostamente fáceis, cheios de vantagens.

Chegam a ligar-me para o meu telemóvel pessoal, do qual eu nunca lhes facultei o número, de 10 em 10 minutos, não respeitando sequer o horário em que uma pessoa está a trabalhar, podendo até ser prejudicada por isso.

As últimas chamadas têm sido às 21 horas, o que eu considero completamente impróprio, sobretudo quando se tem crianças pequenas que a essa hora já estão a dormir.

Ultimamente recuso-me a falar com esses senhores, que telefonam sem que o número venha identificado. Logo que se identificam, desligo-lhes o telefone, pois, e volto a repetir, já disse, por diversas vezes, que não quero ser novamente contactada por eles.

Por esta forma, solicito que nunca mais utilizem o meu número de telemóvel para qualquer promoção/publicidade de produtos do Barclays Bank.

Criação de um blog para denunciar situações abusivas por parte do Barclaycard

Resolvi criar este blog para denunciar situações abusivas por parte desta instituição de crédito.
Chamo instituição de crédito porque é assim que está classificada, mas para mim não passam de uns abutres sem respeito nenhum pelo cliente.
A qualidade das pessoas que trabalham no seu call-center é extremamente duvidosa, insultam os clientes, chegam a fazer 10 e 20 telefonemas por dia para a mesma pessoa, para casa, para o telemovel, para o trabalho, para familiares, etc.

CHEGA!